Plano de Investimentos ou Aposentadoria Social?
O INSS é um órgão público que arrecada e distribui as contribuições previdenciárias dos trabalhadores, garantindo que o contribuinte receba sua remuneração enquanto não estiver exercendo atividade remunerada.
A principal origem dos recursos do sistema de previdência social são as contribuições dos trabalhadores que estão ativos, ou seja, o trabalhador paga hoje para receber no futuro.
Todo trabalhador do mercado formal, CLT, tem a obrigação de contribuir com a aposentadoria social do INSS, com 7,5% a 14% do próprio salário que é retido na folha de pagamento. A porcentagem varia de acordo com a faixa salarial. Portanto, a previdência social é compulsória para todos os trabalhadores de carteira assinada.
Existem algumas regras para que o trabalhador conquiste a sua aposentadoria pelo INSS. São elas:
Homens podem solicitar com 65 anos e mulheres com 62, desde que tenham contribuído, com o INSS, por pelo menos 15 anos;
Aposentadoria por tempo de contribuição: Homens devem contribuir por 35 anos e mulheres por 30. Cumprindo o tempo indicado, o trabalhador possui direito a sua aposentadoria, independente da idade, mas, nesse caso, o valor será reduzido;
O cálculo da aposentadoria, pela regra antiga, era sobre 80% das maiores contribuições para o INSS, mas, hoje, o sistema leva em consideração todos os pagamentos do trabalhador ao órgão.
As médias são usadas para projetar quanto o trabalhador irá receber na sua aposentadoria. O piso, é de R$1476,30, e o teto é de R$6.433,57
É importante ressaltar que raramente, por mais que o trabalhador contribua com o INSS, ele receberá o teto estipulado. E, por isso, muitas vezes, o trabalhador não consegue manter o seu antigo padrão de vida para poder viver com o salário da aposentadoria social.
Então, qual seria a melhor opção para um planejamento de independência financeira?
A Previdência Privada é a mais conhecida e procurada quando o assunto é aposentadoria privada. Com certeza, a previdência privada é uma opção interessante para quem deseja uma renda mais robusta e segura para sua aposentadoria.
A previdência privada possui muitas vantagens em relação a outras aplicações, como:
Vantagem Tributária
Não entra para Inventário
A sua Portabilidade é vantajosa
Um plano de previdência funciona da seguinte maneira:
O investidor seleciona o plano que melhor atende às suas necessidades e aporta os recursos conforme o plano escolhido, somente um aporte inicial, aportes mensais ou aporte inicial e mensais, são as principais alternativas de contribuição. A escolha do plano demanda atenção às taxas administrativas, impostos e confiança do investidor na instituição escolhida.
O resgate pode ser total, o investidor resgata todo o montante, dentro do prazo de carência, conforme as normas estabelecidas pelo plano, ou pode realizar resgate parcial, qual o investidor irá receber mensalmente parcelas da reserva quando achar necessário.
A previdência privada oferece muito mais flexibilidade do que o INSS ao investidor. Não há requisitos de idade e tempo de contribuição, e o valor pode ser resgatado todo de uma vez, respeitando o prazo de carência do plano. No INSS, os valores são debitados automaticamente, portanto o trabalhador não tem controle nenhum sobre o valor que quer investir e não sairá com vantagem quando se aposentar.
A Previdência Privada é apenas um dos planejamentos que o trabalhador pode fazer para não precisar depender da aposentadoria do INSS.
Uma Carteira de Investimentos Diversificada é uma boa alternativa para a aposentadoria?
Há diversas alternativas de investimento excelentes para o longo prazo. Uma carteira de investimentos é a opção mais flexível para uma aposentadoria privada. Tudo depende das metas do investidor e de como ele prefere montar a sua carteira, podendo tanto escolher e gerenciar os ativos por conta própria, como delegando as decisões para um profissional.
Como Planejar os Investimentos para Aposentadoria?
O primeiro passo é determinar todos os objetivos e quando deseja se aposentar. Assim, é possível saber quantos anos o investidor ainda tem para alcançar os seus objetivos. Após essa decisão, o investidor deve fazer um planejamento de quanto ele deverá aportar hoje, conforme as taxas aplicadas, para no futuro obter uma receita que sustente o seu custo de vida. Nesse momento, cabe ao investidor fazer simulações que levem em consideração rentabilidades históricas de fundos e indexadores e o quanto devem render para obter uma taxa de juros real positiva e então manter o seu poder de compra.
A carteira pode ser composta por qualquer tipo de ativo. Alguns ativos interessantes para a composição são:
Fundos de Investimento Imobiliário: Eles reúnem os recursos dos investidores e compram cotas de outros fundos ou imóveis físicos e alugam a bons inquilinos. O dinheiro pago em aluguel para o fundo remunera os investidores. Geralmente investidores de FIIs recebem proventos todos os meses. O investidor deve possuir um perfil um pouco mais arrojado por ser um ativo de renda variável.
Ações Pagadoras de Dividendos: Algumas ações costumam converter grande parte do seu lucro em dividendos pagos aos seus acionistas constantemente. Portanto, o investidor deve acompanhar a empresa e compreender que se trata de um mercado de renda variável.
Renda Fixa: É importante que o investidor possua uma reserva de emergência caso aconteça o inesperado. A reserva deve atender dois critérios principais: liquidez e segurança. O dinheiro alocado em um título de renda fixa também serve como reserva de oportunidade para quando alguma oportunidade única de investimento aparece diante dos seus olhos.
Conclui-se que, cada investidor possui um objetivo e perfil único. Portanto, cada carteira de investimentos é exclusiva. Converse com o seu assessor, planejador financeiro, especialista em investimentos ou outro profissional, para que te apresente um plano de investimentos personalizado, visando uma aposentadoria que se enquadre nos seus sonhos e objetivos.